domingo, maio 28, 2006

Resultados - NOL 2006


Com a presença de 24 países e 62 ginastas decorreu nos dias 26 e 27 de Maio na Bélgica o 6th No Open Limits. Esta competição organizada totalmente pelo clube No Limits de Antuérpia é uma das competições por clubes mais interessantes do calendário internacional, já que engloba ginastas de vários escalões. Este ano o programa foi sénior com 19 ginastas, júnior com 28 e esperanças com 15.
A competição foi muito longa, pois o concurso geral de todos os escalões estendeu-se desde as 9 horas até às 22h30.
É uma prova em que o Algés tem participado nestes últimos anos, dando oportunidade às nossas ginastas de competirem e de contactarem com métodos diferentes de treino.
A Susana classificou-se em 9º Lugar, a Marta em 17º e a Luana na sua estreia em 13º.
A Susi teve o azar da fita se ter ficado pendurada no tecto o que a impediu de lutar por uma final.
A Marta obteve o 14º lugar a arco (apesar de uma perda de aparelho), o que demonstra que o treino é recompensado, pois foi o exercício que efectou na Taça de Portugal, e portanto o mais treinado, este ano.
A prova foi ganha em séniores pela ucraniana Vasina, em juniores pela romena Lalciu treinada por Maria Girba (treinadora nacional em Portugal em 1995) e em esperanças pela Bielorrussa Pischelina.
A prova de juniores teve a agradável surpresa de ter um pódio com ginastas pertencentes a países não habituais. Além do 1º lugar da Roménia, a Espanha e a Turquia ganharam as medalhas de prata e bronze.
Mais uma vez podemos constatar pelas informações dadas pelo locutor que as nossas ginastas são as ginastas que menos horas treinam. Quase todos os países mesmo tratando-se de um treino de clube têm facilidades escolares e melhores condições de treino.
*Mais fotos em imagens-grAlgés

1 comentário:

gralges disse...

Pois é verdade,já não é só nas selecções nacionais, até nos clubes dos outros países se treina de outra formase treina diferente. Escola integrada no treino, locais de treino perto da escola e de casa, carga horário escolar reduzida, locais de treino com dimensões oficiais para competição, professoras de dança diáriamente, acompanhamento médico e psicólógico e treinos cada vez mais individualizados. Enfim condições que nem na selecção nacional temos... realmente como se costuma dizer em Portugal fazem-se milagres no desporto.